Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.Quem evita uma paixão, quem prefere o negro ao invés do branco e os pontos nos i´s a um redemoinho de emoções, exactam entre o que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e o coração aos tropeços.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não acha graça em si mesmo, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte, ou da chuva incessante.Evitemos a morte em suaves porções recordando que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos.
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